Não há estudos que justifique sequer algum grau de eficácia ou garantia do produto na diminuição de peso. Atualmente, o remédio já possui aprovação para ser comercializado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e usado, não para emagrecer, mas unicamente como agente antidiabético, associado à mudança do estilo de vida, com dietas e atividade física, atuando no auxílio do controle glicêmico no tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Contudo, não era esse o caso da usuária relatada na matéria da Veja. Além de ela não ser diabética, não reuniu dietas restritivas e exercícios físicos à manipulação do Victoza, o que pode ser muito perigoso.A Veja também relata já existir estudos realizados em pessoas não diabéticas com obesidade nas fases I e II, em que os pacientes apresentaram efeitos colaterais leves como náuseas, vômitos e dor de cabeça. Entretanto, não mencionou que os pacientes tinham complicações como pré-diabetes e hipertensão arterial. E de acordo com o estudo publicado pela International Journal of Obesity, além dos efeitos citados, há outros riscos tais como a pancreatite, desidratação, distúrbios na tireóide e urticária. O próprio fabricante, por meio de um Relatório Periódico de Farmacovigilância, acrescentou a alteração da função renal também como um potencial resultado adverso do uso da Liraglutida.
Outras informações do Victoza contidas na bula que podem ser obtidas clicando aqui.
Referências Bibliográficas
Equipe Abobrinhas
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