RADICAIS LIVRES E ANTIOXIDANTES – ENTENDA MELHOR



Na mídia, muito se fala em antioxidantes e seus benefícios. Mas nem todas as pessoas sabem o que são e, muitas vezes, possuem concepções erradas acerca do assunto. Conheça agora um pouco mais sobre essas moléculas e o que elas podem fazer por você!

RADICAIS LIVRES

Primeiramente, precisamos saber o que são os radicais livres, já que os antioxidantes têm uma ação sobre eles.
Radicais livres são moléculas instáveis que acabam ficando “soltas” no organismo pelo fato de seus átomos possuírem um elétron com carga negativa. Para atingir estabilidade, essas moléculas tendem a se associar muito rapidamente a outras moléculas de carga positiva com as quais podem reagir ou oxidar.
Nosso organismo produz radicais livres na respiração. Para produzir energia, as células necessitam de oxigênio, entretanto, a queima dessa molécula pelas células (oxidação) libera moléculas de radicais livres.
Com essa ação, os radicais livres acabam por lesionar ou até matar as células. Essas lesões podem levar ao envelhecimento precoce e até mesmo a várias doenças como cardiopatias, aterosclerose, diabetes e até mesmo ao câncer.

Clique na imagem abaixo e veja como ocorre a formação dos radicais livres.
 

Felizmente, as células no nosso corpo possuem proteção contra os radicais livres, com certa capacidade de reparação dos danos causados pela oxidação, já que estão expostas a dezenas de ataques por dia.
Entretanto, há fatores externos que contribuem para um aumento de radicais livres no organismo. Alguns deles são tabagismo, atividade física em excesso e stress físico e mental.

ANTIOXIDANTES

Os antioxidantes possuem esse nome porque possuem a capacidade de anular a ação de oxidação dos radicais livres. Fazem isso combinando-se aos radicais livres, ja que estes possuem carga negativa e os aintioxidantes, carga positiva. 
A produção de radicais livres é controlada por diversos compostos antioxidantes, os quais podem ter origem endógena (produzidos no nosso corpo), ou serem provenientes da dieta e outras fontes. Quando há limitação na disponibilidade de antioxidantes podem ocorrer lesões oxidativas de caráter cumulativo.
Os antioxidantes são capazes de estabilizar ou desativar os radicais livres antes que ataquem as células. Em geral, retardam significativamente ou inibem a oxidação do substrato, e os radicais formados a partir de antioxidantes não são reativos para propagar a reação em cadeia, ou seja, não “roubam” elétrons de outras moléculas, sendo esses radicais, neutralizados por reação com outro radical, formando produtos estáveis; ou podem ser reciclados por outro antioxidante.


 
Outro benefício dos antioxidantes, ainda não muito bem comprovado, seria o de ajudar na prevenção do desenvolvimento de doençãs crônicas, tais como câncer.

A imagem ao lado mostra fatores externos somados aos de oxidação do oxigênio, que estão relacionados ao excesso de radicais livres no organismo; e a diferença entre uma célula atacada por esses radicais e outra, protegida por antioxidantes.

 
FUJA DOS RADICAIS LIVRES!
COMO EVITÁ-LOS?


Uma dieta equilibrada e variada ajuda a manter o organismo protegido dos radicais livres, uma vez que diversos alimentos são fontes de antioxidantes.
Veja agora algumas substâncias antioxidantes e onde você pode encontra-las:

Alimentos ricos em Betacaroteno.

Betacaroteno
Abóbora, morango, brócolis, pimenta, cenoura, couve, espinafre, melão amarelo, damasco, pêssego e mamão.

Vitamina C ( que é o mesmo que ácido ascórbico)
Melão, kiwi, goiaba, caju, abacaxi, tangerina, laranja, dentre outros.

Vitamina E
As amêndoas, avelãs, amendoins, azeite de oliva, óleo de girassol, leite, batata-doce, manga e germen de trigo.

Glutationa
Abacate, os aspargos e os brócolis.


MAS


Tudo tem seu lado bom e seu lado ruim, e sabemos que tudo em excesso é prejudicial, então fique atento a algumas informações:

Os radicais livres não devem ser considerados como completamente prejudiciais ao organismo. Ao contrário, eles são muito úteis e nosso organismo não vive sem eles, pois são indispensáveis às nossas defesas contra as infecções, por exemplo, e agem como um meio para atacar os patógenos. O que deve ser entendido é que o excesso dessas substâncias no nosso corpo é tóxico e prejudicial.

Interpretação semelhante pode ser feita aos antioxidantes. Embora sua ação no organismo seja benéfica, como já foi explicado, não se deve abusar na sua utilização, pois os antioxidantes, em níveis elevados, podem agir como pró-oxidantes, podendo, assim, oxidar moléculas.
 
É importante manter o equilíbrio. Como vimos, frutas e verduras são a principal fonte de antioxidantes da dieta. Portanto, ao se manter uma dieta saudável e bem diversificada, além de nutrir o seu corpo com nutrientes essenciais, você o auxilia a se proteger de maneira adequada e sem exageros.

 
Quer saber mais sobre radicais livres e antioxidantes? Visite o blog de bioquímica específico sobre esse assunto:    http://radicaislivresbiobio.blogspot.com/


 
Referências bibliográficas






 






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Uma reflexão da low fat


Se alguém pode afirmar algo sobre a aptidão, seria que uma dieta de baixa incidência gordura é a formasaudável para não contrair certas doenças graves, correto? Bom, pelo menos conhece-se que a melhor intervenção alimentar para baixar o colesterol é promover umadieta baixa em gorduras, principalmente em gorduras saturadas: as malvadas. Ou talvez tenha sido essa a idéia que se tem tentado vender.

A dieta com restrição ou baixa ingestão de gordura de origem animal teve grande destaque e tornou-se conhecida no final da década de 80 e início de 90. Consiste na diminuição da ingestão da carne, e outros produtos de origem animal como manteiga, queijo e até o leite. E nasceua partir da descoberta do grande vilão do coração e artérias – o colesterol.

Apontada pelo National Cholesterol Education Program (Programa de Educação Nacional deColesterol), tal dieta não chega ser tão deficiente em gorduras, porque se aconselhava a ingestão de 30% das calorias na forma delas. Uma das proposições, por exemplo, seria a de que uma dieta de baixo teor calórico, baseada em arroz e feijão, promovesse uma maior perda de peso do que uma dieta isocalórica com maior teor de gordura. Contudo, investigações contradizem a crença de que as dietas desprovidas de gorduras seriam as melhores.

No ano de 2000, um respeitado grupo internacional de cientistas chamado de Cochrane Collaboration administrou uma "meta-análise" da literatura científica sobre o tema das dietas que diminuem o colesterol. Após aplicarem severos critérios de triagem, o grupo analisou 27 estudos envolvendo mais de 18.000 participantes. Ainda que os autores concluíssem que o corte da gordura dietética pudesse colaborar na diminuição da doença de coração, seus dados publicados realmente mostravam que as dietas baixas em gorduras saturadas não tinham qualquer efeito significante na mortalidade, ou mesmo nas mortes devido a ataques cardíacos.

Assim, é preciso controlar a quantidade de calorias e ter o prato sempre colorido, ou seja, respeitar a variedade dos grupos alimentares. Há um fator, ainda, que limita as dietas de restrição, que é a própria restrição! As gorduras animais não podem ser excluídas totalmente sem vir prejuízos para a saúde. A manutenção de determinados alimentos de origem animal na dieta pode ajudar no equilíbrio.

A low fat portanto é uma dieta que pode lograr êxito a longo prazo para a redução de peso. Não há fórmulas mágicas, sóuma espécie de reeducação. A perda de peso é gradativa, desde de que exercida juntamente com a prática de atividades físicas. Quanto a sua eficiência na diminuição de doenças, não existem evidências firmes publicadas para suportar a opinião generalizada de que as dietas pobres em gorduras reduzem de fato os níveis de colesterol no sangue, simplesmente não existe nenhum fundamento científico para que alimentos que contenham gorduras não possam ser incluídos numa dieta saudável.

http://www.umaoutravisao.com.br/artigos/colesterol/saturadaboa.html
http://www.menshealth.com/health/saturated-fat

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Alimentos no combate ao envelhecimento.

     Uma das grandes preocupações atuais é o envelhecimento, com o passar do tempo ele é inevitável, pois perdemos a nossa capacidade de regeneração celular. Mas existem fatores externos: o sol, a poluição, o fumo e outros, que o agravam. Como os raios UVA que conseguem atingir a camada mediana da pele (derme) e acabar com a elasticidade pela degradação das fibras de colágeno. Tendo como consequência o aparecimento 
das indesejáveis rugas.
      Outros grandes vilões, se produzidos em excesso, são os radicais livres. Formados durante a combustão do oxigênio, que por sua instabilidade podem se associar a moléculas com carga positiva e danificar células saudáveis do corpo.
      Entretanto, para a nossa felicidade, existem alimentos ricos em substâncias antioxidantes que podem retardar esses fatores maléficos. E esse post será voltado para informar quais são esses alimentos e os seus benefícios ao organismo.   
      As frutas morango e romã entram nessa lista por possuírem ácido elágico, substância que evita os efeitos causados pelos raios UVA, inibindo o rompimento das fibras colágenas.
     O brócolis contém sulforafano, responsável pela extinção de radicais livres. Mesmo possuindo
enzimas  para esse fim, elas não são capazes
de reparar todos os danos causados. Por isso é 
de grande valia a ajuda prestada por esse vegetal.    



       A laranja, o limão e a acerola possuem vitamina C, um grande colaborador para a produção de colágeno, responsável pela rigidez da epiderme. Atua também como antioxidante ótimo para os fumantes, pois combate os radicais livres desprendidos pelo cigarro.
        A ingestão desses alimentos colabora muito para tentar inibir os problemas causados pelos fatores externos e possuem também outras vantagens não citadas, por isso são muito recomendados.  Mas além deles existe uma forma de proteção contra os raios ultravioletas, o filtro solar.
    Este forma uma barreira na pele impedindo a absorção de raios UVA e UVB, precavendo contra o câncer e a degradação das fibras de colágeno. Por isso se a intenção for de prevenção do envelhecimento deve-se usá-lo todos os dias.





Referência bibliográficas:
Revista saúde
                                                                                                  LUDMILLA E. RODRIGUES

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